Mais robustez, tecnologia e agilidade nas pás carregadeiras

CASE – W20F
Fabricantes de pás carregadeiras apresentam o que há de mais moderno para garantir a produtividade dentro das pedreiras
Amplamente utilizadas na movimentação de terra e de agregados, tanto nas pedreiras como nos canteiros de obras, as pás carregadeiras são peças fundamentais para os setores da construção civil e mineração. E como carregar areia, brita, cascalho e outros materiais não é uma tarefa fácil, o mercado demanda por equipamentos cada vez mais robustos e tecnológicos, capazes de oferecer produtividade, eficiência de combustível e conforto aos operadores.
Tendo como norte essas necessidades, conversamos com as principais fabricantes de pás carregadeiras para descobrir o que elas têm preparado para atender as pedreiras brasileiras. Conheça, abaixo, as principais inovações tecnológicas desta categoria de equipamento versátil, que apresenta excelentes resultados tanto em locais abertos como em áreas mais estreitas.
CASE
Trabalhando constantemente no desenvolvimento de pesquisas e projetos que estejam alinhados com as tendências de inovação e desenvolvimento do setor, a CASE Construction Equipment apresentou, recentemente, um conceito inédito de pá carregadeira movida a metano. “O protótipo do projeto Tetra, como é chamado, se difere de tudo que já foi visto na indústria de construção e reflete a importância de combustíveis alternativos, comprovando sua viabilidade no ambiente de construção”, destaca Trazilbio Filho, Especialista em Produtos da marca.

CASE Protótipo – Pá carregadeira movida a metano
Para além do pioneirismo deste projeto, Filho reforça que a família de pás carregadeiras da companhia reúne modelos compactos, médios e grandes, e é considerada uma das mais produtivas do mercado. “Nossos equipamentos são referência em manobrabilidade, engenharia inteligente e motores potentes”, diz. Entre os modelos que se destacam estão as pás carregadeiras 621E, 721E, 821E e W20F, que possuem em comum a alta capacidade de carga operacional em ciclos de tempo mais rápidos, conferindo eficiência e produtividade nos mais diversos segmentos.
A mais queridinha no setor de agregados, no entanto, é o modelo W20F, que foi projetado para enfrentar as mais pesadas condições de trabalho e se destaca pela robustez, design e manutenção simples, bem como pela maior liquidez e valor de revenda da categoria. “A W20F apresenta produtividade superior quando comparada a sua versão anterior, podendo alcançar até 13% mais em algumas aplicações. A máquina conta, ainda, com transmissão do tipo Power Shift, que oferece recursos como a neutralização para carregamento a fim de garantir ciclos de levantamento mais rápidos com a caçamba cheia”, aponta Filho.

CASE 721E
Segundo ele, todas as séries de pás carregadeiras CASE dispõem de uma distribuição perfeita do peso, utilizando os componentes vitais como motor e transmissão para este equilíbrio, além da redução do tamanho e peso do contrapeso (peso morto). Os comandos hidráulicos, por sua vez, são feitos por alavanca única, concentrando os comandos manuais e automáticos (fim de curso de elevação, nivelamento após descarga, nivelamento para atacar o material), além de alguns comandos da transmissão como mudança de sentido (frente/ré) e redução de marchas (kick down).
“É necessário ressaltar a importância da manutenção regular dos equipamentos para maior disponibilidade da máquina e melhor aproveitamento de sua capacidade produtiva. Por isso, contamos com uma estrutura completa em serviços e soluções pós-venda, que alia peças de qualidade, alta tecnologia e profissionais capacitados para atender a todo o tipo de demanda das máquinas. Tudo isso está à disposição dos clientes por meio de nossa rede de concessionários presente em todo o país.”, comenta o Especialista.

CASE W20F
Uma das soluções de pós-venda citada por ela é o SiteWatch, sistema de telemetria que captura informações sobre o desempenho e localização da máquina, que podem ser usadas para gerar indicadores em diversas áreas como, por exemplo, sobre o consumo de combustível ao longo do tempo, indicadores de desempenho, análises de tempo ocioso, intervalos de manutenção programada, relatórios de integridade da máquina, alertas de segurança programáveis, além de permitir identificar a eficiência dos operadores e as necessidades de treinamento.
Caterpillar

CAT 962L
Para o segmento de agregados, a Caterpillar oferece uma linha de carregadeiras de rodas de porte médio com capacidade de caçambas de 5 a 12 toneladas. A fabricante conta, ainda, com a configuração Aggregate Handler (AH) em dois modelos, a Cat® 962L AH, com fator de carga de 7 toneladas, e a Cat 972L AH, com fator de carga de 11 toneladas.
Segundo a companhia, os modelos AH possuem mais contrapeso na parte traseira para permitir às máquinas carregarem mais carga na parte frontal. Eles estão dimensionados para minimizar problemas hidráulicos decorrentes de levantamento de carga adicional na caçamba e foram desenhados para trabalhar com materiais soltos, como areia e brita de diferentes granulometrias e mesclas.
Além disso, todas as carregadeiras Cat são comercializadas com um sistema de balança integrado, conhecido como Caterpillar Production Measurement (CPM) ou Sistema de Medição de Produção Cat, que faz o gerenciamento da carga transportada em tempo real. Esta tecnologia ajuda os operadores a atingirem a carga útil desejada já na primeira vez, eliminando operações de subcarga ou sobrecarga, que resultam em perda de produtividade e maior consumo de combustível, impactando diretamente os custos operacionais.
A esse benefício da balança, somam-se os ciclos de carga mais eficientes e custos mais baixos para movimentar materiais, proporcionando ao cliente maior valor para seu negócio. É importante destacar que a balança já está integrada aos equipamentos, portanto, o cliente não paga nada a mais por isso e nem pelas atualizações futuras do sistema.

CAT 972L
A Caterpillar destaca, ainda, que Carregadeiras Cat da Série L possuem três características principais: 10% mais HP nos novos motores, 15% menos de consumo de combustível e melhora de até 20% de eficiência em comparação a série anterior. No que diz respeito à redução do custo operacional, as máquinas de porte médio fazem parte do programa “Garantia de Combustível L/h”, que visa garantir o consumo médio dos equipamentos independente da severidade da aplicação, configuração ou técnica do operador. Uma vez registrado no programa, a pá carregadeira participa dele por dois anos ou 4 mil horas de serviço, qual ocorrer primeiro.
Os componentes utilizados para construir as carregadeiras Cat são fabricados para oferecer o máximo desempenho mesmo em condições severas de operação. Componentes reforçados, como os motores Acert, as transmissões e os eixos projetados pela Caterpillar, reduzem o risco de desgaste prematuro, resultando em maior tempo de atividade e redução dos custos de operação durante a vida útil da máquina.
Já as tecnologias Cat, como o sistema Product Link, auxiliam os proprietários de frotas a gerenciar a utilização dos equipamentos e reduzir os custos de operação e propriedade por meio da interface on-line VisionLink, que rastreia itens críticos, como localização, horas, consumo de combustível, códigos de diagnóstico e tempo de inatividade.
JCB

JCB 426ZX
Na visão da JCB, o segmento de agregados demanda máquinas sofisticadas com funcionalidades que aumentem a versatilidade de acessórios nas aplicações, bem como a vida útil do trem de força, a precisão e a segurança do operador, e ainda diminuam o consumo de combustível do motor e o ruído na cabine do operador. Para atender a todas essas exigências, as pás carregadeiras da fabricante reúnem uma série de funcionalidades, a começar pela transmissão do tipo Powershift com conversor de torque, 4 velocidades para frente e 3 para ré.
“Essa transmissão tem a função de neutralização. Quando o operador aciona o pedal de freio até o fim de curso, ela entra em neutro e garante que toda a potência do motor se direcione ao sistema hidráulico, para ganhar agilidade durante a descarga de material dentro de um caminhão”, explica Etelson Hauck, Gerente de Produtos da JCB.

JCB 427ZX
Outra tecnologia presente na transmissão Powershift é a função de kick down, em que o operador pode alternar as marchas 1 e 2, apenas ao acionar um simples botão localizado no joystick principal. A opção é benéfica durante as operações de curta distância, onde a máquina só trabalha com a primeira ou segunda velocidade. O botão FNR, por sua vez, permite a troca de sentido do equipamento com apenas um clique, ao invés de usar a alavanca de marchas.
“Todas essas funções podem ser feitas apenas com a utilização da mão direita do operador, conferindo mais segurança e rapidez na movimentação da máquina”, complementa Hauck.
Os eixos dianteiros e traseiros das pás-carregadeiras JCB também merecem atenção. Isso porque eles vêm com a tecnologia LSD, um limitador de patinagem de atuação automática, que aumenta a mobilidade da máquina em terrenos com pouca aderência, ajudando-a a se manter produtiva, mesmo em locais desfavoráveis.
Atualmente, os modelos da marca que se destacam no mercado brasileiro são a carregadeira 422ZX, de 12.000 kg, que equilibra a simplicidade de operação, com baixo custo operacional e extrema facilidade de manutenção, e os novos modelos 426ZX, 427ZX e 437ZX, que são sinônimos de produtividade com baixo consumo de combustível para atender à exigência dos clientes por robustez. Vale dizer que todos os modelos possuem motores com certificação MAR-I, que diz respeito à emissão de poluentes e nível de ruído.

JCB 437ZX
“Mundialmente falando, a JCB tem vários modelos de pás-carregadeiras no portfólio de produtos, incluindo desde carregadeiras compactas (conhecidas como carregadeiras utilitárias), como a 403, que possui peso operacional de 2.500kg e é indicada para trabalhos em ambientes confinados, até pás-carregadeiras de grande porte, como a 457 de 20.000kg, que é voltada para aplicações severas e se destaca pela alta produtividade e tecnologia embarcada”, diz o executivo.
Por falar em tecnologia embarcada, uma das grandes ofertas da companhia é o sistema de monitoramento JCB LiveLink, que trabalha como uma espécie de raio-X das máquinas, fornecendo relatórios de operação que podem ser acessados via computador, smartphones e tablets. A ideia é que, aonde quer que esteja, o proprietário possa ter acesso a informações precisas sobre o equipamento. O sistema ainda fornece notificações instantâneas e alertas caso seja identificado problemas mecânicos ou elétricos que possam prejudicar a operação.
Para além do JCB LiveLink, a fabricante, em conjunto com a sua rede de distribuidores, oferece outras ferramentas de pós-vendas aos clientes, incluindo acordos de manutenção, equipe de técnicos qualificados para atendimento em todo o Brasil, venda e instalação de acessórios originais, garantia padrão de 12 meses que cobre todos os componentes montados na máquina e muito mais.
John Deere

John Deere 544K II
A John Deere destaca a pá carregadeira 724K como a de maior sucesso no segmento de mineração brasileiro. Já nos mercados latino-americano e mundial, o destaque fica por conta do modelo 944K, que está possibilitando aos clientes enormes reduções de custo com consumo de combustível graças ao sistema híbrido de trem de força (diesel-elétrico). “Todas as nossas pás carregadeira são projetadas com foco na proposta de valor da companhia para o mercado de construção, buscando alta produtividade, alta disponibilidade e baixos custos operacionais diários”, diz Thomas Spana, Gerente de Vendas da Divisão de Construção da John Deere Brasil.
Uma das tecnologias que possibilitam o alcance destes objetivos é o sistema de arrefecimento Quad-Cool, que tem como principal benefício a redução do tempo de máquina parada para limpeza dos radiadores, o que possibilita maior tempo em produção. Segundo Spana, trata-se de um mecanismo que coloca o radiador, o condensador do ar-condicionado, o interarrefecedor e os arrefecedores hidráulicos, a transmissão e a opção de resfriador do eixo em uma configuração em forma de caixa. “O sistema fica isolado do calor do motor e usa blindagens grandes e com a lateral perfurada para pré-filtrar o ar e diminuir sua velocidade, minimizando a entrada de detritos e aumentando a eficiência de arrefecimento”, complementa.
A transmissão Powershift™ de 5 velocidades com tecnologia Smart-Shift, que se adapta à velocidade e carga para obter a mudança de marchas mais suave, é outra inovação adotada nas pás carregadeiras da marca. Ela pode vir com um sistema opcional de travamento do conversor de torque nas marchas 2–5, para aumentar a aceleração, a velocidade dos ciclos e otimizar a potência e a economia de combustível durante a produção, deslocamentos, rampas e demais operações.

John Deere624K II
O sistema hidráulico dos equipamentos John Deere, por sua vez, detecta a carga e fornece o fluxo necessário para funções combinadas suaves e ciclos de trabalho rápidos. O filtro interno do tanque possui coletores de elementos grandes que evitam contaminações, resultando em óleo e sistema hidráulico mais limpos e menos manutenção. Intervalos de 4 mil horas para troca do óleo hidráulico permitem menos intervenções durante as manutenções periódicas.
Além da facilidade dos pontos de manutenção periódica citados anteriormente, filtros centrífugos verticais permitem trocas rápidas e sem derramamento. Os intervalos de manutenção de 500, 2 mil e 4 mil horas do motor, transmissão e óleo hidráulico, respectivamente, resultam em menos interrupções programadas e, consequentemente, menores custos.
A tecnologia embarcada também é um diferencial dos equipamentos da John Deere. Todos os modelos de pás-carregadeiras contam com o pacote de serviços John Deere Worksight™, um sistema integrado de soluções tecnológicas que traz benefícios como o gerenciamento de frota, monitoramento de consumo de combustível e envio de alerta das condições do equipamento, reduzindo custos e trazendo lucratividade na operação, seja na obra, na aplicação agrícola ou nas atividades de mineração. No Brasil, o pacote conta com tecnologias como o JDLink™, Fleet Care, Grade Control e Service Advisor™ Remote.
Spana explica que dois grandes diferenciais para o setor de agregados são a disponibilidade e a durabilidade. “Com os recursos comentados anteriormente, temos um benefício muito claro na disponibilidade, pois conseguimos intervir no equipamento de maneira programada, alongando a vida dele. O Service Advisor™ Remote, por exemplo, possibilita que a máquina seja atualizada ao longo de sua vida útil. Ou seja, o cliente pode ter uma máquina com 5 anos de uso e, com os sistemas atualizados remotamente, obter a mesma eficiência de uma máquina nova”, conclui o Gerente.
Komatsu

Komatsu WA380-6

Fernando Dávila
De acordo com Fernando Silva Dávila, Engenheiro de Vendas da Komatsu, a companhia dispõe de um alto nível de tecnologia embarcada para seus modelos de pás carregadeiras. No segmento de agregados, a WA380-6, com peso operacional de 18 toneladas, se destaca por possuir recursos, como:
- Modo de potência para operações pesadas e leves, com ênfase em economia de combustível;
- Seletor de modo de transmissão para carregamentos em Y curto e longo ou carregamento que demandam o transporte do material em maiores distâncias;
- Interruptor de corte de transmissão tornando a operação mais leve e segura no nível de solo ou em rampa;
- Pré-filtro ciclone responsável por manter a qualidade do ar e integridade do motor diesel;
- Sistema de ventilação hidráulica com hélice reversível automática e manual responsável por promover uma melhor eficiência na troca de calor;
- Cabine com assento premium gerando qualidade e ergonomia durante as operações;
- Sistema de telemetria KOMTRAX gratuito no período de 10 anos para a gestão e controle do equipamento e operação.
“Juntas, essas tecnologias proporcionam eficiência operacional, segurança e conforto com ênfase em produtividade e economia de combustível”, diz Dávila. O Engenheiro explica que a principal característica produtiva do modelo está ligada à capacidade de caçamba proporcionada pelo equipamento de 3,3m³, uma das maiores da categoria, resultando em maior movimentação de material em menor tempo de ciclo para carregamento de caminhão basculante.
Outro destaque da WA380-6 está no alto nível de confiabilidade e segurança. “Os principais componentes, como motor, conversor de torque, transmissão, unidades hidráulicas e peças elétricas, são produzidos pela Komatsu, assim como a construção do chassis dianteiro, traseiro e articulação central, que possuem um grau elevado de rigidez, capaz de suportar esforços de torção e flexão”, complementa Dávila, reforçando que a durabilidade dos componentes Komatsu proporciona o menor custo de manutenção durante a vida do equipamento.
Por fim, ele lembra que as pás carregadeiras da marca são equipadas com os novos motores “ecot3”, que agregam componentes projetados para alcançar o melhor desempenho nas mais severas condições de operação, ao mesmo tempo em que atendem às regulamentações ambientais atuais. O motor recebeu os certificados EPA Tier 3, EU estágio 3A e equivalentes japoneses.
Atualmente, a Komatsu possui um amplo portifólio de carregadeiras de rodas com modelo de até 266 toneladas de peso operacional, destinado ao segmento de mineração. Para o mercado nacional, a companhia possui carregadeiras de 10 a 20 toneladas de peso operacional. Além disso, a Komatsu atua com uma rede de 10 distribuidores que são responsáveis por vendas, peças e serviços, e que possuem técnicos altamente qualificados e certificados para proporcionar o melhor atendimento ao cliente final.
Liebherr

Liebherr L566
No Brasil, a Liebherr fabrica e comercializa quatro modelos de pás carregadeiras: a L538, a L556, a L566 e a L580, que possuem, respectivamente, cargas de tombamento de 9.300kg, 12.850kg, 15.550kg e 18.000kg. Os equipamentos vêm com um sistema de translação hidrostático que, somado ao controle de potência, faz com que as pás carregadeiras da marca sejam rápidas, de alta estabilidade e com elevadas forças de desagregação, carregamento e tração.
“Dessa forma, elas entregam a melhor performance ao cliente, além de reduzir consideravelmente as emissões sonoras para maior conforto do operador”, diz Lucas Oliveira, Engenheiro de Produto de Máquinas de Movimentação de Terra da Liebherr Brasil. Ele explica que o sistema de translação hidrostático permite o posicionamento ideal dos componentes, reduzindo significativamente a necessidade de contrapeso adicional, o que permite uma maior carga de tombamento com menor peso operacional. Isso proporciona ganhos de eficiência, especialmente em relação a alta produtividade, redução no consumo de combustível em até 25% e diminuição do desgaste dos pneus.
Quando o assunto é tecnologia embarcada, a fabricante destaca o Lidat, sistema de telemetria que vem para somar a confiabilidade e rastreabilidade ao informar ao cliente os dados de operação e posicionamento dos equipamentos para gestão de desempenho a distância e gerenciamento completo do parque de máquinas.
“Já a funcionalidade de controle eletrônico faz com que se tenha um correto alinhamento entre a potência fornecida do motor diesel e a potência exigida do sistema hidráulico”, complementa Oliveira.
Para completar a oferta, a Liebherr disponibiliza um pós-vendas, que vai desde o atendimento em garantia, passando por venda de peças de reposição, assistência técnica e oficina para reforma de componentes, até equipamentos e engenheiros/inspetores que acompanham presencialmente o dia a dia dos clientes.
LiuGong

LiuGong 848H
Pioneira na fabricação de pás carregadeiras modernas na China, atualmente a LiuGong ultrapassa marca de 400 mil equipamentos vendidos nesta categoria. No Brasil, o modelo 835H se sobressai pela agilidade, fácil operação, elevada produtividade e baixo custo de manutenção.
A máquina é equipada com motor Cummins de última geração, que atende aos padrões de emissões Tier 3, e uma transmissão automática da marca ZF de 4 velocidades à frente e 3 à ré, que garante o baixo consumo de combustível e tempos de ciclo reduzidos. O sistema de refrigeração com ventilador hidráulico reversível, que facilita a limpeza dos radiadores, também merece atenção, bem como a cabine com proteção ROPS/FOPS, vedada e pressurizada, que assegura ao operador um ambiente de trabalho seguro, limpo, silencioso e confortável.

LiuGong 835H
O conjunto motriz bem dimensionado, o sistema de joystick pilotado, o sistema automático de levantamento, o nivelador automático da caçamba e o neutralizador da transmissão acoplado ao pedal de freio são outras inovações que também estão presentes na pá carregadeira 835H.
Sobre os serviços de pós-vendas oferecidos pela LiuGong, a companhia ressalta a disponibilidade de peças genuínas por meio de novo distribuidores localizados em regiões estratégicas, bem como a oferta de serviços especializados.
New Holland

New Holland 12D EVO
A New Holland Construction, marca da CNH Industrial, produz quatro modelos de pás carregadeiras. A linha é ofertada a partir da pá carregadeira 12D EVO, equipada com motor mecânico FPT Industrial de seis cilindros com 127 hp de potência e torque de 443 Nm, ar-condicionado, cabine com o sistema ROPS/FOPS de proteção e capacidade de caçamba de 1,91 m³ a 2,3 m³. As características técnicas do modelo trazem vantagens que proporcionam baixo custo operacional, facilidade de manutenção e versatilidade para atender uma diversidade de aplicações que exigem um equipamento fácil de manter e robusto.
Um patamar acima está a pá carregadeira W130B, que traz consigo o motor eletrônico FPT de 137 hp de potência, 607 Nm de torque e dois modos de operação, com filtro de ar a seco e filtro remoto com separador de água, além da transmissão PowerShift, com sistema de mudança de marchas automático ou manual, modulada e implemento comandado por joystic pilotado. A capacidade da caçamba varia de 1,5 m³ a 3 m³.
A W170B, por sua vez, é equipada com o motor eletrônico FPT de 183 hp, 821 Nm de torque e quatro modos de trabalho, entregando a potência adequada a cada tipo de aplicação. O sistema hidráulico sensível à carga e de centro fechado proporciona ciclos rápidos e máxima força de desagregação. A cabine tem amplo espaço e área envidraçada de 4,65 m². A manutenção é rápida e simples, com pontos de inspeção diária alcançados com o operador no nível do solo e portas laterais de acesso aos componentes do motor. Neste modelo, a capacidade de caçamba varia de 1,9 m³ a 4 m³.

New Holland W130B
Já no topo da linha está a W190B, pá carregadeira projetada para trabalhos pesados, movendo mais material por hora e proporcionando a máxima produtividade. Traz todas as qualidades da W170B, acrescentando motor FPT de 213 hp de potência e 966 Nm de torque e caçamba com capacidade de 1,9 m³ a 5 m³.
“Todos os nossos modelos são desenvolvidos ou projetados de acordo com a chamada carga de tombamento, que consiste, em termos simples, no peso ou carga máxima colocada na caçamba com o equipamento estático (com chassis articulados), até que os pneus traseiros comecem a perder contato com o solo. Este é o critério básico para se definir a capacidade técnica do equipamento”, explica Rafael Ricciardi, Gerente de Produto da CNH Industrial na América do Sul.
No caso das pás carregadeiras New Holland Construction, além das premissas básicas de projeto, um dos pontos fortes da marca é atender as necessidades das principais aplicações dos clientes, produzindo equipamentos com alta capacidade de desagregação, pela ação da tração e da caçamba. “Tecnicamente, disponibilizamos braços com cinematismo em Z, que promove maior desagregação pela caçamba, além de eixos HD nos chassis frontal e traseiro de classe superior à capacidade do equipamento, transmissão com conversor de torque para maior penetração na pilha e o sistema de radiadores do tipo “Cooling Box”, diz Ricciardi.
Além de ser mais eficiente do ponto de vista energético, favorecendo um melhor consumo de combustível, o “Cooling Box” é posicionado no meio do equipamento, promovendo um melhor fluxo de ar limpo, em que os radiadores principais são posicionados na parte traseira. Outra vantagem dos modelos é o motor, que além de ter amplo acesso para manutenção diária, está localizado na extremidade traseira do equipamento. Com isso ganha-se em estabilidade e ângulo de ataque em rampas, uma vez que o peso do motor exerce parte da função do contrapeso traseiro.

New Holland W190B
Com o objetivo de estar presente durante todo o ciclo de vida dos equipamentos, garantindo assim a melhor performance dos mesmos e a rentabilidade para o bolso dos clientes, a companhia oferece algumas soluções como o FleetSystems, sistema que reúne informações essenciais sem exigir que o operador pesquise extensivamente os dados, garantindo controle e alta produtividade em diferentes aplicações, reduzindo os custos operacionais, de manutenção e tempo de máquina parada. “O FleetForce é oferecido como kit de fábrica ou kits de pós-venda, com planos de assinatura de um a cinco anos e duas opções de cobertura de dados”, conta Ricciardi.
Outra solução desenvolvida pela marca para melhorar a gestão da manutenção de equipamentos usados na construção é o DATAR, uma ferramenta eletrônica de alta tecnologia adicionada ao Electronic Service Tool (EST) com capacidade de gravar dados de forma numérica e graficamente, oferecendo maior qualidade e precisão durante os diagnósticos. O serviço se baseia no monitoramento de componentes e rastreamento do histórico da máquina, buscando identificar variações de parâmetros que indiquem sinais de avarias.
Por fim, a fabricante conta com a linha de peças NEXPRO, solução pós-garantia capaz de oferecer o melhor custo-benefício quando o assunto são peças de reposição com qualidade, durabilidade e resistência para equipamentos mais antigos. “São peças originais, homologadas pela montadora e com garantia de quem realmente entende de todos os equipamentos”, finaliza o Gerente.
Volvo

Volvo L60F
As pás carregadeiras Volvo são uma referência em desempenho, eficiência e em tecnologia. Os modelos da série H, por exemplo, possuem três evoluções tecnológicas que ilustrem bem estes diferenciais: sistema hidráulico sensível à carga de segunda geração, transmissão Optishift, também de segunda geração, e o aplicativo Load Assist, dentro do sistema Co-Pilot.

Boris Sánchez
“O Load Assist é um dispositivo muito importante para o segmento de agregados, pois auxilia para que operador alcance a maior produtividade e eficiência do equipamento nas operações típicas de manuseio de pilhas e expedição de material no pátio”, sintetiza Boris Sánchez, Gerente de Engenharia de Vendas da Volvo Construction Equipment Latin America. Além disso, explica, o Co-Pilot oferece outros aplicativos com funcionalidades que podem também aumentar a eficiência operacional, como o sistema de monitoramento de pressão e temperatura dos pneus (TPMS), o Operator Coach, e o Task Mode, que permite ao operador monitorar a produtividade por tipo de matéria.
Sánchez destaca, ainda, alguns conceitos que permitem que as carregadeiras Volvo alcancem a sua reconhecida capacidade produtiva. A começar, todo o conjunto do trem de força é desenvolvido e fabricado pela própria empresa, projetado para que os componentes trabalhem em harmonia e alcancem os mais elevados índices de produtividade, eficiência e confiabilidade. “A cinemática do braço TP (Torque Paralelo), por exemplo, permite o maior enchimento da caçamba e a menor perda de material no transporte. Além disso garante também uma melhor estabilidade ao equipamento, mais visibilidade e mais conforto ao operador’, diz.

Volvo L120F
No mercado nacional, o modelo de carregadeira mais vendido pela companhia é a L60F. Porém, para o segmento de agregados, tanto no Brasil quanto nos demais mercados latino-americanos, o destaque fica por conta dos modelos L110F, L120F e L150H. “Mundialmente, a gama de produtos oferecida para manuseio de agregados é maior, estendendo-se até a L260H em alguns mercados, como o norte-americano”, complementa Sánchez.

Volvo L150H
Adicionalmente, a Volvo oferece um amplo portfólio de serviços e soluções de pós-venda, incluindo a oferta de peças remanufaturadas que proporcionam uma opção a mais para diminuir o custo de manutenção dos clientes. Os programas de garantia estendida para melhorar o planejamento de custos de manutenção e aumento do valor residual do equipamento complementam a atuação da companhia nesta frente.
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