Riuma Ambiental é referência nacional na reciclagem de RCD
Riuma Ambiental foi criada para promover um serviço confiável, eficiente e transparente no recebimento, manuseio e reciclagem de materiais inertes
A a Riuma Ambiental foi fundada pelo Grupo Riuma em novembro de 2005, em São Paulo, a princípio, para solucionar a necessidade de recuperar as áreas exploradas pela atividade mineradora na pedreira.
Hoje a empresa oferece, além do serviço de recuperação ambiental de áreas mineradas, um serviço premium e completo para seus clientes através do recebimento e reciclagem de resíduos sólidos da construção civil (RCD).
A unidade atua em parceria com grandes empresas do ramo e se destaca por ser a única do mercado cujo processo de compra do agregado reciclado é totalmente otimizado com ferramentas online, gerando um processo inovador e de fácil utilização.
Adriana Iudice Pagliuso, Gerente de Marketing da Riuma Ambiental, explica que atualmente o processo de descarte é o principal serviço oferecido pela empresa. “Recebemos todos os tipos de Resíduos de Classe II B, que possuem baixa capacidade de reação e não sofrem qualquer tipo de alteração em sua composição com o passar do tempo, assim podem ser dispostos em aterro sem interferir com o solo e os lençóis freáticos. Este material é triado, separado, reciclado e disposto no aterro, dependendo das condições em que é recebido”, detalha, especificando que entre eles estão os Resíduos de Construção Civil e Demolição (RCD).
“No processo de reciclagem, os resíduos descarregados na área designada passam por uma segunda triagem para assegurar que não haja contaminação e, ao final, são encaminhados para a área de britagem e classificação”, complementa Adriana. Para o suporte de toda a logística, a empresa conta com uma frota de equipamentos robusta, que inclui pás-carregadeiras, escavadeiras, tratores de esteira, rolos compactadores, bem como um britador móvel, peneira de classificação e balança rodoviária.
Como resultado, a Riuma Ambiental gera três tipos de materiais: o rachão reciclado, na faixa granulométrica de 45 mm a 150 mm, que pode ser aplicado como bases e sub-bases, contenções, fundações e drenos; a bica corrida reciclada, na faixa granulométrica de 19 mm a 45 mm, que além de base e sub-base também pode ser usada no nivelamento de terreno; e o macadame reciclado, abaixo de 150 mm.
Um dos fatores que tornam a empresa referência no mercado é que tanto o processo de compra destes agregados reciclados quanto a administração dos créditos a serem usados pelo cliente são 100% online. “Quando se fala em compra antecipada de créditos, queremos dizer a compra do volume em toneladas que o cliente pode descartar no nosso aterro. O cliente deve ter uma estimativa de quantas toneladas ele vai precisar comprar, porém caso a obra seja finalizada e ainda houver créditos, eles poderão ser redirecionados a outras obras ou até restituídos”, diz Adriana. Com esse processo, a Riuma Ambiental entrega total transparência e rastreabilidade do resíduo inerte gerado na obra do cliente, entregando uma carta de anuência dos resíduos reciclados ou dispostos no aterro ao final do processo.

Área operacional da Riuma Ambiental
Desafios e perspectivas
Quando questionada sobre os principais desafios encontrados no mercado para aumentar a reciclagem de RCD no Brasil, Adriana apontou que é preciso uma maior fiscalização dos poderes públicos no transporte, destinação, processamento e disposição final desses resíduos. “Nossa maior preocupação é atender todas as exigências ambientais no processo e todas as especificações técnicas na produção e uso do reciclado. Um equilíbrio entre os diversos atores deste mercado traria um aumento significativo do uso e consequentemente da sua produção”, pontuou.
Outra questão abordada pela Gerente da Riuma Ambiental é que, muito embora a Resolução CONAMA 307 tenha sido um marco na gestão dos resíduos da construção, ela deixou de acompanhar o desenvolvimento do segmento a partir do momento que não se adaptou as novas ferramentas de gestão dos RCD. “Não houve uma reforma profunda e consistente no texto da resolução que abarcasse as novas tecnologias na gestão destes resíduos. Outro item que é controverso no texto da resolução é o fato de todos os destinatários poderem produzir agregado reciclado. Isso dificulta o entendimento e provoca diversas falhas na regulamentação das prefeituras e dos Estados”, opina.
Mesmo diante de tantos pontos que necessitam de avanço, as perspectivas da empresa para 2019 são otimistas – o crescimento na construção civil e em obras públicas, apontadas por entidades como o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), deve gerar um aumento de vendas no segmento. Além disso, a Riuma Ambiental tem planos de estender o uso de resíduos reciclados em todas as empresas do Grupo. “Nosso departamento técnico está desenvolvendo produtos ou misturas ‘blend’ com o minério para atender as mais diversas utilizações do RCD.O desafio será grande mais o resultado será promissor”, finaliza Adriana.