Gestão da eficiência do processo de britagem / OEE
Eficiência do processo de britagem passa necessariamente por parâmetros identificados através de OEE
Tendo por objetivo oferecermos um caminho seguro para realização de uma competente gestão da eficiência do processo de britagem, tenhamos em mente o conceito básico da britagem ou cominuição:
“Operações para redução predeterminada dos tamanhos das partículas com rígido controle do tamanho máximo, da geração excessiva de finos e do volume de produção”.
Através de uma britagem qualificada é possível cumprir as metas e estratégias estabelecidas pela empresa, portanto, as adequações dos britadores são procedimentos importantes e devem ser priorizadas.
Um detalhe importantíssimo: produção eficiente é sinônimo de produtividade, qualidade e competência. Para atingir este ideal, um gestor deve seguir os seguintes procedimentos:
- Organizar um plano de ação estratégico com vistas à garantia de qualidade do produto, aumento da produtividade e redução de custos;
- Utilizar o indicador de eficiência global dos equipamentos de britagem, para detectar restrições no sistema produtivo e propor ações para aumentar o índice de disponibilidade da planta.
OEE – Índice de Eficiência Global do Equipamento
Através do OEE (Overall Equipment Effectiveness) ou Índice de Eficiência Global do Equipamento, temos assegurada a perfeita eficiência de britagem multiplicando os seguintes fatores:
Disponibilidade do Equipamento (Quebra, Falha, Preparação, Ajustes, Desgaste de Ferramentas);
Performance Operacional (Ociosidade, Pequenas Paradas, Velocidade Reduzida);
Qualidade dos Produtos (Refugos, Retrabalhos, Perdas por Início de Produção).
Um cálculo de OEE (Disponibilidade X Performance X Qualidade) que apresente um resultado de 85% pode ser considerado excelente.
Por exemplo, vamos analisar o caso de uma pedreira com capacidade operacional de 250 ton/h com a seguinte planta de britagem: 01 britador primário de mandíbula + britagem secundária e terciária com britadores cônicos + 01 britador quaternário VSI.
O período total para produção era de 220 horas/mês.
Vamos considerar as seguintes informações e avaliar a eficiência: durante o mês foram necessárias 27 horas programadas para ajustes mecânicos; 7 horas programadas para ajustes elétricos e 35 horas não programadas decorrentes de problemas operacionais.
A produção mensal foi de 48.500 toneladas mas com as seguintes informações relevantes: – 4.000 toneladas foram refugadas e 2.000 toneladas precisaram ser readequadas (retrabalho).
De posse desses dados podemos concluir que:
Disponibilidade da planta foi de 79,3%; a Qualidade de 77,8% e a Performance de 80,5%.
Em resumo, o OEE está em cerca de 50%.
Está claro que há uma oportunidade considerável de melhorar as condições operacionais desta planta.

Britador primário
A FGTG – Cursos e Treinamentos está à disposição para implantar este controle da eficiência de britagem em minerações de todo o Brasil e exterior.
* Geraldo de Oliveira Jesus é Engenheiro de Minas graduado pela UFMG (1983), Especialista em Gestão de Qualidade pela Poli/USP (2000), MBA – Executivo em Gestão e Business Law pela FGC (2010).
Possui 30 anos de experiência em Gestão Comercial e Negociações Complexas, trabalhando como Executivo Comercial em diversas empresas multinacionais, como: Metso, Martin Engineering e Schenck Process. Hoje atua como Instrutor & Coaching em gestão comercial e negociação, com foco em indústria de bens de capital, principalmente para os mercados de Mineração, Siderurgia, Cimento e Alimentos.
Contato: FGTG – Cursos e Treinamentos / geraldo.oliveira.jesus@gmail.com / (11) 97632-0928
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muito boa esta iniciativa trazendo informações relevantes para o setor de agregados sobretudo para aqueles mineradores que estao distantes dos grandes centros produtores de agregados. parabenz companheiros..